sábado, 30 de junho de 2012

Diário de Trabalho: Saulus Castro - 29.06.2012

"Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu..."

Há algum sentido escondido no recôndito poético desta canção. Algo que me traz a mim, ao que fui e ao que estou. Tudo se transforma no movimento energético e morte pode ser uma vida maior: um abismo ou um ultra-leve. Está tudo aqui; em mim: inferno e céu. Tudo vai chegando e se despedindo: depende da vista.
Às vezes é bom não falar palavra. Às vezes é bom não ouvir nada da casca. Às vezes, na maioria das vezes, semente sabe e sente; mais... Está tudo aqui: o "Ú" e o "Ó"; o "não ser", o "ser" e o "sendo". Morrer e viver são gerúndio.


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